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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O QUE NOBRE...

Não há adjetivo para expressar o sentimento da maternidade. Os tolos e inférteis que me perdoem, mas o que carrego comigo é tão sublime.
Amar sem conhecer o sexo, os traços e outros tantos detalhes...não tem explicação!.
Há meses meus dias não são os mesmos. A cada decisão, a cada gesto, plano e mudanças no meu corpo...tudo me faz lembrar a magia do que estou vivendo.
De agora em diante passo a pensar por NÓS e não mais por MIM.
Que Deus preserve essa alegria e me dê forças para enfrentar essa longa caminhada e abençoe a todas as mães, que como eu, desfrutam da alegria de SOMAR.

* (Fiz esse texto durante a gravidez da minha pequena Alice. Hoje o meu bem mais precioso!)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DEDICAÇÃO x TRABALHO

O primeiro post desse blog teve como tema a eterna culpa que as mulheres carregam consigo quando o assunto é maternidade.
Neste segundo post decidimos dar continuidade ao assunto, falando sobre a hora certa de voltar a labuta, depois do parto, sem nenhuma culpa.
As leis trabalhistas garantem a mulher o afastamento remunerado de 120 dias. Esse período é dado para ela se recuperar do parto, se adaptar a nova rotina e, claro, cuidar do rebento.
No entanto, especialistas acreditam que o prazo é curto demais para que a mãe possa aproveitar uma das fases mais ricas do filho, que é a primeira infância.
Algumas mulheres optam pelo afastamento total do trabalho e dedicam, pelo menos, um ano da sua vida para acompanhar o desenvolvimento da criança.
Porém nem todas podem ter esse privilégio, pois são mantenedoras dos seus lares ou contribuem para essa manutenção. Então o jeito é conciliar e unir o útil ao agradável. Após o trabalho, a dica é priorizar a atenção para o bebê. Dar nesse período o carinho que a criança precisa para se desenvolver.
Confesso que os dois primeiros meses são cansativos. Mamadas de três em três horas, o combate as terríveis cólicas e um ‘caminhão’ de dúvidas sobre aleitamento, fissuras nos mamilos, sem contar os quilinhos a mais...Mas acreditem tudo passa!.
Aos quatro meses, quando a mulher retorna ao trabalho, o bebê já possui uma rotina, implantada pelos pais nesses primeiros meses de vida. Isso facilita muito!.
De acordo com a psicóloga, Elizabeth Perez, que falou sobre o assunto no site da Globo, voltado a maternidade, conciliar o lado mãe com o profissional é um dos momentos de maior exigência na vida da mulher moderna. Para amenizar o drama, os pais precisam planejar com antecedência com quem ficará o bebê durante as horas de trabalho.
Vale ressaltar que mulheres superpoderosas não existem, contar com a ajuda de uma babá, escolinha, creche ou até mesmo as avós contribuem para que o processo seja menos doloroso.
A mulher não precisa se sentir culpada pelo período que ficará afastada do bebê, pois assim o filho crescerá dando valor ao trabalho. Sem falar que de volta aos afazeres profissionais, a mulher se sentirá realizada e atualizada.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SEM CULPA DA MATERNIDADE

Não importa a idade...se aos 15, 18, 20 ou 40, o assunto maternidade sempre traz com ele uma certa cobrança. Dúvidas, incertezas e um mar de sentimentos jamais vivenciados. Foi pensando nisso que criei este blog.
Durante os nove meses de gestação conversei com vários 'tipos de mães' e descobri, em todas elas, medos semelhantes que irei contar aqui.Talvez algum deles se pareça com o seu.
Logo na minha primeira consulta, conversei com uma menina de 16 anos que estava prestes a ter o seu bebê. Eu, 10 anos mais velha, me senti perdida diante de um mundo novo que acabava de se iniciar. Ela parecia experiente, segura e bem mais encorajada que eu.
Foi aí que entendi que se continuasse com tantas perguntas, com tantos medos e principalmente culpa... de engordar, de  perder noites de sono, de ter de abandonar por alguns meses minha profissão, entre outras tantas incertezas, deixaria de viver uma rica experiência.
Quem já passou por essa transformação sabe bem do que estou falando. Quem ainda não passou pode tomar nota de que não é nada fácil a caminhada.
Muitos médicos avaliam que a melhor idade para se ter um filho vai dos 20 aos 30 anos, período em que a mulher é mais fértil, porém a nova sociedade fez com que a mulher prolongasse esse período por questões pessoais. Ideologia que não era das nossas avós, pois elas cresceram tendo como principal papel, a manutenção da família.
De acordo com a psicanalista Luciana Bowen Carvalho, muitas mulheres estão engravidando após os 35 anos. Os fatores são inúmeros entre eles, a estabilidade financeira, a concretização de sonhos pessoais (viagens, pós graduação, etc), ou até mesmo um segundo casamento.
Para a médica, independente da idade, para que a mulher se torne mãe sem carregar consigo inúmeros fantasmas, é preciso saber de fato qual o seu verdadeiro desejo e depois disso conciliar a profissão com esse período que vai cobrar dedicação, amor e muita paciência.
Outra dica dada por ela, é que após a concepção da criança, baseada em planejamento familiar ou não, os pais sejam extremamente responsáveis para o crescimento desse novo ser, que necessitará de um ambiente saudável e harmônico para se desenvolver.