Dia desses li um artigo que
falava sobre birras infantis. Interessante, o texto descrevia perfeitamente
situações do dia a dia, nas quais eu me via com clara nitidez. Trata-se de um
período da vida da criança, onde muitos pais se perguntam: O que fazer?.
O assunto me chamou tanta atenção
que comecei a destacar tudo que achava interessante e um dos trechos que me
encantou foi a dica da psicanalista Vera Iaconelli.
Segundo Vera, o primeiro
mandamento para lidar com a birra infantil é não se desesperar. Gritar e perder
o controle só reforça esse tipo de comportamento da criança, que entende a sua
reação como parecida com a dela. Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la
do controle e chamou a sua atenção, desconfia que você acabará cedendo,
especialmente se estiverem em público. E, aí, salve-se quem puder.
Outra dica deixada no artigo, é que a teima faz parte do comportamento infantil
como uma tentativa da criança demonstrar certa independência e expressar suas
vontades. E aparece por volta de 1 ano e meio de idade.
A maneira de lidar com esses
conflitos é decisiva. Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e
fique com raiva deles. Se cedem a cada vez que ele fica desapontado, acabam
criando uma pessoa que não suporta a frustração, tem dificuldades de
relacionamento e fica malvista pelos amigos, que muitas vezes se afastam.
Estudiosos afirmam que as birras duram
aproximadamente até os 5 anos de idade e se encerram a partir do momento em que
as crianças iniciam a fase de socialização. “As birras acompanham o
desenvolvimento infantil e nesta hora os castigos podem auxiliar nesse processo
de disciplina”, falou. “Vale lembrar que antes de tudo é preciso explicar para
a criança do porque da medida e nenhum desses corretivos deve ser violento”,
acrescentou.
Veja abaixo algumas dicas para
evitar as birras.
1) Por
pior que seja o “espetáculo”, não bata em seu filho.
2) Antes
de sair de casa, previna-se dos possíveis contratempos. Se a saída é para um
supermercado, explique ao seu filho que ele terá direito a escolher apenas um
doce, por exemplo.
3) Não
ceda às manipulações. Mostrar que as birras não dão resultado é um jeito de
desestimulá-la a repetir a cena.
4) Durante
uma crise de pirraças, avise seu filho que só falará com ele depois que ele se
acalmar.
5) A
bronca deve ser dada na criança após o término da birra. Neste momento você
deve explicar a ela o porque da punição.
È importante que ela entenda o que fez de errado e para isso deve estar
calma para ouvir o que você diz.
6) Algumas
vezes, por trás da birra existe uma criança com fome, sono ou carente.
Foto: Artigo publicado no mês de maio da Revista Acontece Regional