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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

terça-feira, 15 de maio de 2012

As birras e suas chatices - artigo Revista Acontece Regional

Dia desses li um artigo que falava sobre birras infantis. Interessante, o texto descrevia perfeitamente situações do dia a dia, nas quais eu me via com clara nitidez. Trata-se de um período da vida da criança, onde muitos pais se perguntam:  O que fazer?.
O assunto me chamou tanta atenção que comecei a destacar tudo que achava interessante e um dos trechos que me encantou foi a dica da psicanalista Vera Iaconelli.
Segundo Vera, o primeiro mandamento para lidar com a birra infantil é não se desesperar. Gritar e perder o controle só reforça esse tipo de comportamento da criança, que entende a sua reação como parecida com a dela. Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la do controle e chamou a sua atenção, desconfia que você acabará cedendo, especialmente se estiverem em público. E, aí, salve-se quem puder.
Outra dica deixada no artigo, é que a teima faz parte do comportamento infantil como uma tentativa da criança demonstrar certa independência e expressar suas vontades. E aparece por volta de 1 ano e meio de idade.
A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva. Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e fique com raiva deles. Se cedem a cada vez que ele fica desapontado, acabam criando uma pessoa que não suporta a frustração, tem dificuldades de relacionamento e fica malvista pelos amigos, que muitas vezes se afastam.   
Estudiosos afirmam que  as birras duram aproximadamente até os 5 anos de idade e se encerram a partir do momento em que as crianças iniciam a fase de socialização. “As birras acompanham o desenvolvimento infantil e nesta hora os castigos podem auxiliar nesse processo de disciplina”, falou. “Vale lembrar que antes de tudo é preciso explicar para a criança do porque da medida e nenhum desses corretivos deve ser violento”, acrescentou.
Veja abaixo algumas dicas para evitar as birras.
1)      Por pior que seja o “espetáculo”, não bata em seu filho.
2)      Antes de sair de casa, previna-se dos possíveis contratempos. Se a saída é para um supermercado, explique ao seu filho que ele terá direito a escolher apenas um doce, por exemplo.
3)      Não ceda às manipulações. Mostrar que as birras não dão resultado é um jeito de desestimulá-la a repetir a cena.
4)      Durante uma crise de pirraças, avise seu filho que só falará com ele depois que ele se acalmar.
5)      A bronca deve ser dada na criança após o término da birra. Neste momento você deve explicar a ela o porque da punição.  È importante que ela entenda o que fez de errado e para isso deve estar calma para ouvir o que você diz.
6)      Algumas vezes, por trás da birra existe uma criança com fome, sono ou carente.
Foto: Artigo publicado no mês de maio da Revista Acontece Regional

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