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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Começa tudo outra vez

Os últimos dias de 2010 dediquei a organização. Joguei fora papeis, contas antigas e organizei todas as gavetas da minha casa. Faço esse ritual há alguns anos, como se organizando tudo, acabasse me centrando mais para iniciar mais um ciclo de 365 dias.
Em 2010 tivemos Copa, eleições, mineiros soterrados no Chile, terremoto no Haiti, morte de pessoas ilustres, polêmicas no esporte, na política, enfim...uma série de acontecimentos, que abalaram todo o Mundo.
O acontecimento mais recente e importante, ao meu ver, foi o combate ao crime no Rio de Janeiro com a  tomada do Complexo do Alemão pelas forças de segurança. Sem falar que pela primeira vez o País elegeu uma mulher a sua presidência.
Para 2011 faço votos que fatos positivos como esses se tornem rotineiros e que o povo brasileiro possa continuar acreditando em políticas públicas, democracia e crescendo economicamente.

Hoje é dia de pensar positivo, de fazer planos e desejar, independente se o lugar que você escolheu para começar tudo outra vez seja a praia, a fazenda, a casa dos seus pais, ou até mesmo seu velho e confortável quarto.
Desejo aos leitores dessa coluna e deste jornal as melhores energias para esse ano que se inicia e que juntos possamos dividir de vários assuntos que venham marcar 2011. Um forte abraços a todos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ah, o Natal!

Natal significa nascimento. Nesta época é comum ouvir e vivenciar histórias de solidariedade. Para o público infantil a data é lembrada pela imagem do bom velhinho. Isso é construído pelos pais, que alimentam a história instigando o imaginário de seus filhos.
Psicólogos afirmam que estimular essa fantasia é saudável para o desenvolvimento dos pequenos, principalmente quando o assunto é Natal e Papai Noel – uma das recordações mais lindas da infância.
Para mim, o que fica registrado no inconsciente infantil além da imagem do homem barbudo, vestido de vermelho e simpático vai além dos presentes e realizações. O personagem carrega consigo valores que remetem a família, bondade e o espírito de solidariedade – ótimas características  para se alimentar em uma criança.
Li essa semana no site Educar e Crescer, da editora abril, uma matéria que falava justamente disso. Nela, educadores afirmavam que a figura do Papai Noel além de proporcionar uma infância mais feliz e cheia de imaginação, oferece outras representações simbólicas levadas para o resto da vida.
Porém nessa hora muitos pais se perguntam. “Até quando falar de Papai Noel?.” A descoberta pela verdade deve acontecer naturalmente e os responsáveis não devem se preocupar exageradamente com essa questão.
Livros dedicados ao tema apontam que é a partir dos 7 anos de idade que as crianças passam a desconfiar da existência do personagem. Mas isso varia de uma criança para outra.
Independente da idade em que se deixe de acreditar, estimule em seu filho a imaginação. Instigue valores que você acredite ser importante, como a magia vivenciada no Natal e fale da data lembrando não do consumismo excessivo pregado pela mídia, mas sim de um momento de reflexão e muito amor. Um bom Natal a todos!


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

E agora deu febre!

Passei um susto um dia desses. Minha pequena, que tem uma saúde de ferro,  amanheceu quietinha e ardendo em febre. Não estava gripada, não tinha saído de sua rotina, mas a febre estava ali. Preocupada , corri para o Pronto Socorro pedriátrico, e lá descobri mais seis bebês que estavam com o mesmo sintoma. Ela não comia e estava com 39 graus de febre.
Como eu, três mães eram marinheiras de primeira viagem, e estavam assustadas com tudo aquilo. A consulta durou cerca  de 15 minutos. Paciente, a médica me explicou tudo e disse que podia ser os dentinhos. A Alice já tem dois na arcada inferior, mas outros dois estão nascendo na arcada superior.
Nessa hora o que fazer?. Banho frio ou morno? Compressa? Chá? Pouca Roupa?. Diante de um formulário cheio de questionamentos a médica foi categórica. “A febre é um sintoma e não uma doença. É um sinal que o sistema imunológico está trabalhando para combater uma doença ou agressão. A febre é útil para reação do organismo”.
Os sintomas dependem da intensidade da febre e da idade da criança e a  febre pode ser dividida em três etapas: baixa :37,3ºC  a 37,7ºC, moderada: 37,8ºC  a 39,4ºC e alta: cima de 39,5ºC.
Para ajudar na redução da temperatura, ela me orientou a deixar a criança mais a vontade possível. Usar roupas leves, oferecer bastante líquido, colocar a criança em ambiente arejado e fresco e dar banhos em água morna, por 15 minutos.
Segui a cartilha da doutora e dois dias depois a Alice estava ótima. Para os papais de primeira viagem, fiquem atentos a essas dicas e qualquer dúvida recorra ao pediatra. O profissional é o melhor amigo dos pais, até mesmo para solucionar uma simples febre.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O problema está na rede!

No Brasil 17 milhões de adolescentes navegam pela internet. 83% deles possuem sites de relacionamento. A internet é uma arma se não usada de maneira adequada. Ela abre portas para roubos, exposição de informações pessoais, falsidade ideológica, entre outros crimes.
Em Serra, no Espírito Santo, cidade onde moro atualmente, dos 10 casos de adolescentes desaparecidos quatro estão ligados com encontros  marcados pela web. Número que assusta muitos pais.
Ao meu ver, a fiscalização é o melhor caminho. Acompanhe seu filho durante o uso da internet,  A
autorize apenas pessoas conhecidas nas salas de bate papo e controle as horas na frente do computador. Isso pode evitar muitos transtornos.
O uso incorreto da rede pode ser mais perigoso que uma simples caminhada na rua numa madrugada qualquer. Pense nisso antes de dar ao seu filho um computador e encaixá-lo no layout do quarto. Especialistas garantem que computadores comunitários, aqueles usados por toda família, ajudam no controle indireto do uso dos filhos.
Prometi  falar sobre esse assunto na semana passada em função do grande número de casos de desaparecimentos que venho acompanhando pela mídia. Sou da opinião que pequenas ações contribuem para o melhor. Boa parte das ocorrências envolve adolescentes e internet, por isso a minha preocupação.
A SaferNet Brasil é uma associação civil de direito privado, com atuação nacional e sem fins lucrativos ou econômicos, que auxilia pais e responsáveis, desde 2005. Seu papel é receber denúncias sobre crimes cibernéticos, além de disponibilizar cartilhas de segurança e patrocinar pesquisas sobre o uso da internet no Brasil. Fique atento!

domingo, 28 de novembro de 2010

PAZ NO RIO

Não podia deixar de postar!.O dia 28 de novembro de 2010 entrou para história do Brasil. Mas um morro dominado pelas Unidades Pacificadoras. Que evolução!

Pensei em quantas mães, a partir dessa data, poderão dormir sossegadas!. Nada melhor do que um ambiente sem tiros, drogas e mortes para criar os filhos, que sem opção, residem naquele lugar.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Violência praticada por adolescentes

Gostaria de esclarecer a minha ausência nos últimos dias neste blog.Tive problemas técnicos com meu notebook e ficou impossível  postar textos aqui, mas segue abaixo mas um assunto interessante: A violência praticada por adolescentes.
Há 15 dias, em todos os noticiários, não se fala em outra coisa a não ser a agressão realizada por adolescentes, de classe média alta, em uma avenida de São Paulo. O ato foi contra um homossexual, tendo como principal motivo o preconceito e a intolerância.
Diante do fato, muitos pais se perguntaram sobre aonde está o erro na educação, pois esses jovens estudam em boas escolas, moram em belas residências e vestem o que há de melhor no mercado. A resposta pode ser obtida na leitura do livro " A mente do seu filho", escrito pelos psicanalistas Fábio Barbirato e Gabriela Dias. Segundo os escritores, três ações podem contribuir para a redução de casos como esse, e assim ajudar na construção de adultos mais sensatos e responsáveis.
A primeira sugestão é a participação dos pais na vida do jovem. O segundo é não confundir autoridade com autoritarismo. Nesta dica, eles frisam que os pais devem ser amigos dos seus filhos, sem se esqueçer que são pais e devem ser respeitados.
Para finalizar, e ao meu ver uma das dicas mais óbvias, é que os pais devem SEMPRE ser exemplos, modelos. "Filhos não são brinquedos, bonecos, e nada deve ser negociado com moeda de troca ou seja, faça isso que eu te darei aquilo. Essa fórmula pode ser extremamente prejudicial para educação do seu filho", explica Fábio.
Claro que não há uma receita pronta para educação de uma criança. Seria útil, porém não há. O jeito é ficar atento para cada sinal dado, principalmente pelos adolescentes, que vivem em constante transformação e são extremamente vulneráveis.
Limite também o uso da internet, cresce no Brasil o número de adolescentes que desaparecem e se envolvem com homens mais velhos através da rede. O assunto é tão complexo, que vale uma coluna só sobre o tema. Falarei disso na próxima coluna - O problema está na rede!.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A HORA DE DIZER NÃO

Esses dias me deparei com uma situação bem difícil... como dizer NÃO para uma criança de apenas 7 meses. Diante do problema fui eu, de novo, recorrer aos livros  e  amigas que já passaram por situação semelhante.
Nos livros descobri que os pais que sabem dizer não e sustentam essa posição têm mais chances de ajudar os filhos a lidar com as frustações e ter uma vida mais feliz. Com as minhas amigas, descobri que a tarefa não é nada fácil, porém é a melhor atitude a ser tomada pelos pais.
A primeira dica para lidar como uma birra infantil é não se desesperar.  Gritos e tapas só reforçam este tipo de comportamento da criança, que desde muito cedo aprende a lidar com a arte da manipulação.
A teimosia e as birras fazem parte do comportamento infantil e trata-se de uma tentativa da criança em demonstrar independência e expressar suas vontades. Especialistas garantem que os sinais aparecem por volta de 1 ano e meio de idade. Nessa hora a segunda dica é dar pouca atenção e não ficar assistindo ao ‘show’,  a menos que a criança esteja se debatendo e corra o risco de se machucar.
Se os escândalos forem em lugares públicos, a orientação aos pais é que encerrem o passeio e expliquem a criança que tudo acabou em função da sua falta de educação. Quanto mais os pais souberem lidar com os filhos, automaticamente as birras irão diminuir. A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva.

Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e fique com raiva deles. A ausência do NÃO na educação de uma criança pode contribuir na formação de um adulto que não suporta frustações e tem dificuldades de relacionamento.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SEM MEDO DO PRÉ - NATAL

Ao meu ver o primeiro gesto de amor da mãe para com seu filho é a procura do médico para o acompanhamento do pré-natal. Esse período consiste na avaliação da saúde da gestante e também do seu bebê através de exames laboratoriais, que tem como objetivo detectar e tratar precocemente doenças ou condições que possam exercer efeitos danosos à saúde dos dois.Nessas consultas a gestante pode também tirar todas as dúvidas e detalhar ao médico os principais sintomas comuns principalmente no início da gravidez. Nos primeiros meses o ginecologista indicará o consumo do ácido fólico, medicação que contribuirá para a formação cerebral do bebê. Recomenda-se também que a gestante receba alimentos ricos em cálcio. Vale lembrar que esses remédios não engordam, não incham e são indicados que se tomem após a refeição.
As consultas durante essa fase faz parte do ritual da gestação, elas contribuem para amenizar a ansiedade natural vinda com a gravidez e ajudam a afastar medos que surgem no decorrer desse período. Sem contar que você encontra com outras grávidas e a espera pela consulta se torna o ‘clube da luluzinha’. Uma verdadeira diversão!Nas gestações de baixo risco, as consultas devem ser realizadas mensalmente até o sétimo mês de gravidez. A partir daí, a consulta deve ser a cada duas semanas até completar uma idade gestacional de 36 semanas. Depois disso, as consultas são semanais.
Aproveite todas essas dicas, curta com responsabilidade esse período e leve com você sempre o seu cartão de pré-natal. Nele há todas as informações necessárias caso venha passar mal na ausência do seu médico.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O QUE NOBRE...

Não há adjetivo para expressar o sentimento da maternidade. Os tolos e inférteis que me perdoem, mas o que carrego comigo é tão sublime.
Amar sem conhecer o sexo, os traços e outros tantos detalhes...não tem explicação!.
Há meses meus dias não são os mesmos. A cada decisão, a cada gesto, plano e mudanças no meu corpo...tudo me faz lembrar a magia do que estou vivendo.
De agora em diante passo a pensar por NÓS e não mais por MIM.
Que Deus preserve essa alegria e me dê forças para enfrentar essa longa caminhada e abençoe a todas as mães, que como eu, desfrutam da alegria de SOMAR.

* (Fiz esse texto durante a gravidez da minha pequena Alice. Hoje o meu bem mais precioso!)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DEDICAÇÃO x TRABALHO

O primeiro post desse blog teve como tema a eterna culpa que as mulheres carregam consigo quando o assunto é maternidade.
Neste segundo post decidimos dar continuidade ao assunto, falando sobre a hora certa de voltar a labuta, depois do parto, sem nenhuma culpa.
As leis trabalhistas garantem a mulher o afastamento remunerado de 120 dias. Esse período é dado para ela se recuperar do parto, se adaptar a nova rotina e, claro, cuidar do rebento.
No entanto, especialistas acreditam que o prazo é curto demais para que a mãe possa aproveitar uma das fases mais ricas do filho, que é a primeira infância.
Algumas mulheres optam pelo afastamento total do trabalho e dedicam, pelo menos, um ano da sua vida para acompanhar o desenvolvimento da criança.
Porém nem todas podem ter esse privilégio, pois são mantenedoras dos seus lares ou contribuem para essa manutenção. Então o jeito é conciliar e unir o útil ao agradável. Após o trabalho, a dica é priorizar a atenção para o bebê. Dar nesse período o carinho que a criança precisa para se desenvolver.
Confesso que os dois primeiros meses são cansativos. Mamadas de três em três horas, o combate as terríveis cólicas e um ‘caminhão’ de dúvidas sobre aleitamento, fissuras nos mamilos, sem contar os quilinhos a mais...Mas acreditem tudo passa!.
Aos quatro meses, quando a mulher retorna ao trabalho, o bebê já possui uma rotina, implantada pelos pais nesses primeiros meses de vida. Isso facilita muito!.
De acordo com a psicóloga, Elizabeth Perez, que falou sobre o assunto no site da Globo, voltado a maternidade, conciliar o lado mãe com o profissional é um dos momentos de maior exigência na vida da mulher moderna. Para amenizar o drama, os pais precisam planejar com antecedência com quem ficará o bebê durante as horas de trabalho.
Vale ressaltar que mulheres superpoderosas não existem, contar com a ajuda de uma babá, escolinha, creche ou até mesmo as avós contribuem para que o processo seja menos doloroso.
A mulher não precisa se sentir culpada pelo período que ficará afastada do bebê, pois assim o filho crescerá dando valor ao trabalho. Sem falar que de volta aos afazeres profissionais, a mulher se sentirá realizada e atualizada.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SEM CULPA DA MATERNIDADE

Não importa a idade...se aos 15, 18, 20 ou 40, o assunto maternidade sempre traz com ele uma certa cobrança. Dúvidas, incertezas e um mar de sentimentos jamais vivenciados. Foi pensando nisso que criei este blog.
Durante os nove meses de gestação conversei com vários 'tipos de mães' e descobri, em todas elas, medos semelhantes que irei contar aqui.Talvez algum deles se pareça com o seu.
Logo na minha primeira consulta, conversei com uma menina de 16 anos que estava prestes a ter o seu bebê. Eu, 10 anos mais velha, me senti perdida diante de um mundo novo que acabava de se iniciar. Ela parecia experiente, segura e bem mais encorajada que eu.
Foi aí que entendi que se continuasse com tantas perguntas, com tantos medos e principalmente culpa... de engordar, de  perder noites de sono, de ter de abandonar por alguns meses minha profissão, entre outras tantas incertezas, deixaria de viver uma rica experiência.
Quem já passou por essa transformação sabe bem do que estou falando. Quem ainda não passou pode tomar nota de que não é nada fácil a caminhada.
Muitos médicos avaliam que a melhor idade para se ter um filho vai dos 20 aos 30 anos, período em que a mulher é mais fértil, porém a nova sociedade fez com que a mulher prolongasse esse período por questões pessoais. Ideologia que não era das nossas avós, pois elas cresceram tendo como principal papel, a manutenção da família.
De acordo com a psicanalista Luciana Bowen Carvalho, muitas mulheres estão engravidando após os 35 anos. Os fatores são inúmeros entre eles, a estabilidade financeira, a concretização de sonhos pessoais (viagens, pós graduação, etc), ou até mesmo um segundo casamento.
Para a médica, independente da idade, para que a mulher se torne mãe sem carregar consigo inúmeros fantasmas, é preciso saber de fato qual o seu verdadeiro desejo e depois disso conciliar a profissão com esse período que vai cobrar dedicação, amor e muita paciência.
Outra dica dada por ela, é que após a concepção da criança, baseada em planejamento familiar ou não, os pais sejam extremamente responsáveis para o crescimento desse novo ser, que necessitará de um ambiente saudável e harmônico para se desenvolver.