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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DEDICAÇÃO x TRABALHO

O primeiro post desse blog teve como tema a eterna culpa que as mulheres carregam consigo quando o assunto é maternidade.
Neste segundo post decidimos dar continuidade ao assunto, falando sobre a hora certa de voltar a labuta, depois do parto, sem nenhuma culpa.
As leis trabalhistas garantem a mulher o afastamento remunerado de 120 dias. Esse período é dado para ela se recuperar do parto, se adaptar a nova rotina e, claro, cuidar do rebento.
No entanto, especialistas acreditam que o prazo é curto demais para que a mãe possa aproveitar uma das fases mais ricas do filho, que é a primeira infância.
Algumas mulheres optam pelo afastamento total do trabalho e dedicam, pelo menos, um ano da sua vida para acompanhar o desenvolvimento da criança.
Porém nem todas podem ter esse privilégio, pois são mantenedoras dos seus lares ou contribuem para essa manutenção. Então o jeito é conciliar e unir o útil ao agradável. Após o trabalho, a dica é priorizar a atenção para o bebê. Dar nesse período o carinho que a criança precisa para se desenvolver.
Confesso que os dois primeiros meses são cansativos. Mamadas de três em três horas, o combate as terríveis cólicas e um ‘caminhão’ de dúvidas sobre aleitamento, fissuras nos mamilos, sem contar os quilinhos a mais...Mas acreditem tudo passa!.
Aos quatro meses, quando a mulher retorna ao trabalho, o bebê já possui uma rotina, implantada pelos pais nesses primeiros meses de vida. Isso facilita muito!.
De acordo com a psicóloga, Elizabeth Perez, que falou sobre o assunto no site da Globo, voltado a maternidade, conciliar o lado mãe com o profissional é um dos momentos de maior exigência na vida da mulher moderna. Para amenizar o drama, os pais precisam planejar com antecedência com quem ficará o bebê durante as horas de trabalho.
Vale ressaltar que mulheres superpoderosas não existem, contar com a ajuda de uma babá, escolinha, creche ou até mesmo as avós contribuem para que o processo seja menos doloroso.
A mulher não precisa se sentir culpada pelo período que ficará afastada do bebê, pois assim o filho crescerá dando valor ao trabalho. Sem falar que de volta aos afazeres profissionais, a mulher se sentirá realizada e atualizada.

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