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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SEM CULPA DA MATERNIDADE

Não importa a idade...se aos 15, 18, 20 ou 40, o assunto maternidade sempre traz com ele uma certa cobrança. Dúvidas, incertezas e um mar de sentimentos jamais vivenciados. Foi pensando nisso que criei este blog.
Durante os nove meses de gestação conversei com vários 'tipos de mães' e descobri, em todas elas, medos semelhantes que irei contar aqui.Talvez algum deles se pareça com o seu.
Logo na minha primeira consulta, conversei com uma menina de 16 anos que estava prestes a ter o seu bebê. Eu, 10 anos mais velha, me senti perdida diante de um mundo novo que acabava de se iniciar. Ela parecia experiente, segura e bem mais encorajada que eu.
Foi aí que entendi que se continuasse com tantas perguntas, com tantos medos e principalmente culpa... de engordar, de  perder noites de sono, de ter de abandonar por alguns meses minha profissão, entre outras tantas incertezas, deixaria de viver uma rica experiência.
Quem já passou por essa transformação sabe bem do que estou falando. Quem ainda não passou pode tomar nota de que não é nada fácil a caminhada.
Muitos médicos avaliam que a melhor idade para se ter um filho vai dos 20 aos 30 anos, período em que a mulher é mais fértil, porém a nova sociedade fez com que a mulher prolongasse esse período por questões pessoais. Ideologia que não era das nossas avós, pois elas cresceram tendo como principal papel, a manutenção da família.
De acordo com a psicanalista Luciana Bowen Carvalho, muitas mulheres estão engravidando após os 35 anos. Os fatores são inúmeros entre eles, a estabilidade financeira, a concretização de sonhos pessoais (viagens, pós graduação, etc), ou até mesmo um segundo casamento.
Para a médica, independente da idade, para que a mulher se torne mãe sem carregar consigo inúmeros fantasmas, é preciso saber de fato qual o seu verdadeiro desejo e depois disso conciliar a profissão com esse período que vai cobrar dedicação, amor e muita paciência.
Outra dica dada por ela, é que após a concepção da criança, baseada em planejamento familiar ou não, os pais sejam extremamente responsáveis para o crescimento desse novo ser, que necessitará de um ambiente saudável e harmônico para se desenvolver.

3 comentários:

  1. Lu, que lindo seu blog... vou sempre ver tá? afinal, um dia meus 3 filhos virão..srsrs (sim, talvez após a pós-graduação srs)
    Bjus querida!
    Andreza

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  2. Lu adorei a materia, vai ser muito bom para as mães de primeira viagem.
    beijossss
    Renata

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  3. Minha amiga talentosa não podia deixar de fazer aquilo que ama e sabe fazer tão bem!! Fiquei mto feliz pela sua iniciativa e pela sua força, que vc demonstra a todo momento. Vc foi mto guerreira durante o período da gravidez e o casório e parece q todos esses medos que vc relata no texto, vc conseguiu superar e agora, por meio da sua profissão, poderá ajudar outras mães e mulheres! Vc escreve com o coração!

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