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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

DESMAME

O assunto divide opiniões. Numa roda de bate papo, várias teorias são levantadas por mães, pais, tios e amigos da criança. O que vale ressaltar é que não há um momento certo para que aconteça o desmame,  isso varia de criança para criança e principalmente da disponibilidade da mãe, seja por  fatores culturais, questões de saúde e circunstâncias familiares.

A orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que as mães amamentem exclusivamente até os  6 meses, ou seja, que não dêem mais nada ao bebê além do peito nesse período, e que depois mantenham o leite materno na alimentação da criança até os 2 anos.

Porém na prática a realidade é outra. Em um artigo publicado no site da Sociedade Brasileira de Pediatria, escrito pela pediatra e professora da Faculdade de Medicina da UFRGS, Elsa Regina Justo Giugliani, o desmame não é um evento e sim um processo, que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, assim como sentar, andar, correr e falar.  Para ela, quando uma criança é forçada a entrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional.
Afirmo que este processo não é simples. Laços afetivos criados durante o aleitamento  impede que a criança se afaste da mãe. Mesmo utilizando de outros recursos como chupetas, paninhos e ursinhos, o processo é doloroso para muitas crianças e daí a pergunta. O que fazer?
Além da introdução de sucos, papinhas doces e salgadas a dica é paciência. Pediatras aconselham as mães a não parar de amamentar de repente. Só ofereça o peito quando seu filho demonstrar interesse. Se o bebê estiver distraído na hora da mamada ou se abocanhar o peito por segundos apenas, pode ser que esteja indicando que é um bom momento para parar. Pule uma mamada e veja o que acontece.

Dê leite em um copinho ou na mamadeira. Você pode tirar seu próprio leite ou dar uma fórmula infantil (no caso de crianças maiores que 1 ano, o leite de vaca integral também pode ser oferecido). Ao ir perdendo uma mamada por vez, a criança tem tempo para se adaptar às mudanças. Sua produção de leite também vai diminuir gradualmente, sem deixar os seios ingurgitados ou com uma possível mastite (inflamação mamária).
Para as mamães que enfrentam esse processo, como eu, fica aqui a torcida!.

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