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*Luciana Cândido é jornalista,autora deste blog e da coluna que leva o mesmo nome na Revista Acontece Regional, com circulação em Cordeirópolis, Limeira,Iracemapolis e Santa Gertrudes. Ela é casada, mãe e já atuou em veículos de comunicação de Cordeirópolis, Limeira, Araras e Piracicaba.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Automedicação: Ato é responsável por 38% dos casos de intoxicações farmacológicas.

Por maior que seja o desespero dos pais a dica é evitar a auto-medicação. Quem pratica não sabe, por exemplo, que uma mistura inocente entre antiinflamatório e um descongestionante nasal pode provocar uma parada cardíaca.

Estudos apontam que o metabolismo de uma criança só estará completo em torno dos sete anos de idade. Em caso de doenças, mau estar ou desconforto não basta reduzir as doses dos adultos de acordo com o peso da criança. O certo é respeitar a idade e as características do organismo de cada uma. Até os dois anos, evite o uso de descongestionante nasal, pois pode provocar parada cardíaca.

O uso de medicamentos em crianças sem indicação clínica também pode levar à intoxicação e pode até ser fatal. Apesar de esta informação ser amplamente difundida em todos os meios sociais, muitos pais insistem nessa prática irresponsável. De acordo com o presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), Edson Liberal, mesmo em doses corretas, a automedicação infantil pode trazer graves consequências para a criança e efeitos colaterais indesejáveis.

Segundo o último levantamento do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), em 2008 foram intoxicadas pelo uso incorreto de medicamentos 9.956 crianças de 0 a 9 anos - o que representa aproximadamente 38% dos casos de intoxicações farmacológicas.

— Nos casos de administração incorreta é necessário entrar em contato com um centro de intoxicação e com o médico e, se necessário, levar a criança para atendimento — salienta.

— Há uma tendência em administrar medicamentos indiscriminadamente, como aqueles para tosse ou resfriado. É ainda uma questão cultural — aponta Liberal.

O hábito de ter 'farmácias caseiras' também não é recomendado.

* Fonte: ww.clicrbs.com.br






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