Passei um susto um dia desses. Minha pequena, que tem uma saúde de ferro, amanheceu quietinha e ardendo em febre. Não estava gripada, não tinha saído de sua rotina, mas a febre estava ali. Preocupada , corri para o Pronto Socorro pedriátrico, e lá descobri mais seis bebês que estavam com o mesmo sintoma. Ela não comia e estava com 39 graus de febre.
Como eu, três mães eram marinheiras de primeira viagem, e estavam assustadas com tudo aquilo. A consulta durou cerca de 15 minutos. Paciente, a médica me explicou tudo e disse que podia ser os dentinhos. A Alice já tem dois na arcada inferior, mas outros dois estão nascendo na arcada superior.
Nessa hora o que fazer?. Banho frio ou morno? Compressa? Chá? Pouca Roupa?. Diante de um formulário cheio de questionamentos a médica foi categórica. “A febre é um sintoma e não uma doença. É um sinal que o sistema imunológico está trabalhando para combater uma doença ou agressão. A febre é útil para reação do organismo”.
Os sintomas dependem da intensidade da febre e da idade da criança e a febre pode ser dividida em três etapas: baixa :37,3ºC a 37,7ºC, moderada: 37,8ºC a 39,4ºC e alta: cima de 39,5ºC. Para ajudar na redução da temperatura, ela me orientou a deixar a criança mais a vontade possível. Usar roupas leves, oferecer bastante líquido, colocar a criança em ambiente arejado e fresco e dar banhos em água morna, por 15 minutos.
Segui a cartilha da doutora e dois dias depois a Alice estava ótima. Para os papais de primeira viagem, fiquem atentos a essas dicas e qualquer dúvida recorra ao pediatra. O profissional é o melhor amigo dos pais, até mesmo para solucionar uma simples febre.
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